A palavra Wikileaks representa um site de uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia. Seu objetivo é publicar documentos, fotos e informações confidenciais de Empresas ou Governos. As pessoas que repassam os segredos de seu país ou sua empresa, raramente são identificadas, porque é quase impossível descobri-las.
No entanto “O Caso Wikileaks”, ganhou notoriedade mundial em 2010, quando documentos sobre a Guerra do Afeganistão e do Iraque do Governo dos Estados Unidos foram publicados no site, gerando um mal-estar no âmbito da política internacional.
Comentários sobre autoridades de outras nações também foram publicados. A chanceler federal alemã Ângela Merkel foi chamada pelos diplomatas americanos de Ângela “Teflon”, referência a um plástico com superfície quase em atrito, utilizado para definir Merkel como alguém sem posição definida, segundo um dos relatórios divulgados pelo site.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi considerado um líder com “personalidade fraca” e acometido por paranóia. Vladimir Putin, presidente da Rússia, foi chamado de “megagrosseiro”. O fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, promete para breve novas revelações bombásticas relacionadas aos Estados Unidos e suas empresas.
É bom lembrar que os Estados Unidos sempre estão em uma posição de colonizador em relação às demais nações. Eles se esquecem de que foram colonizados pela Inglaterra. Além disso as descobertas, as invenções, o cinema, tudo na mentalidade americana foi feito por eles que são “seres superiores “e só usam isso muitas vezes para o mal.
O vazamento das informações foi válido para desmascarar a falta de respeito dos diplomatas americanos em relação às demais nações. No entanto, deve-se questionar também o motivo que levou Julian Assange a publicar isso em seu site.
Não seria o criador do Wikileaks um candidato à celebridade instantânea? No mundo contemporâneo a busca pela fama é cada vez maior e as pessoas são capazes de tudo para alcançar o estrelato.
Cabe a cada cidadão bem informado tirar suas próprias conclusões em relação ao posicionamento americano e o dos líderes mencionados nos relatórios confidenciais. Será que vale a pena aceitar desaforos, mesmo que estes tenham sidos proferidos de modo sigiloso que chegou ao conhecimento público de forma não-convencional? Reflita e tire suas próprias conclusões.
Fernanda Fernandes Borges
Geraldo Magela da Silva
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